ele, o significado é que a marca na testa seria um modo de pensar e nas mãos seria modo de agir.
O rabino messiânico Matheus Zandona, uma de suas pregações explicou o que seria a tão falada marca da besta, segundo o contexto judaico.
“É preciso levar em conta as interpretações e simbolismos para buscar as respostas sobre a marca da besta, segundo as Escrituras. Como será essa marca? “É um chip? Uma tatuagem? Um código de barra? Um número? Meu irmão, quando você estuda o livro de Apocalipse, ele fica menos enigmático”, iniciou.
Professor na Sinagoga Har Tzion, Zandona diz que somente levando em conta o contexto é que se entende melhor sobre o assunto tão importante para os cristãos.
“É muito difícil tentar interpretar literalmente, é tudo muito simbólico. Então, quando se fala da marca da besta, é preciso levar em conta o contexto”, alertou.O vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião, em Belo Horizonte (MG), também ressalta que apesar de muitas são as teorias, estudando o contexto judaico é possível entender que a simbologia é referente ao contexto dos primeiros mandamentos ao povo de Israel.
“Quando diz que a marca estará na fronte e nas mãos… Espere aí, onde na Bíblia existem essas referências? Em Deuteronômio, capítulo 6.Lá diz que o povo de Israel deve amar e escrever a lei de Deus, e deve estar tão presente na vida do judeu como algo ‘impresso na testa’ e algo “atado na mão’. Ou seja, na testa por ser algo que você pensa, que faz parte do seu intelecto e da sua alma, e na mão por ser algo que você pratica”, explicou.
Embora tenha correlação com o filactério, utilizado pelos judeus para carregar textos bíblicos na testa e no braço esquerdo, o professor acredita que o texto sobre a marca da besta é muito mais profundo.
“O que um judeu que tem experiência com a Torá e com a lei vai interpretar [sobre a marca da besta]? Não é um objeto como um tefilin, mas é um símbolo”, reforçou.
Para ele, o significado é que a marca na testa seria um modo de pensar e nas mãos seria modo de agir.
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