Historiador comunista defende ódio e violência como ferramenta ideológica no Brasil
29/09/2021 11:31 em Novidades

O estímulo ao ódio, geralmente atribuído por comentaristas políticos da grande imprensa aos conservadores, foi defendido pelo historiador Jones Manoel, militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) durante uma reunião sindicalista.

No vídeo, Manoel fala em agredir políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal como forma de expressar a insatisfação com o governo do país, e estimula a plateia a adotar a violência como ferramenta política.

“[Temos que] estimular o ódio de classes. A gente tem que acordar todo dia querendo esfolar o patrão, querendo pelos cabelos cada um daqueles ministros do STF. Se puxar pelo Fux, sai a peruca. Pegar pelo cabelo aqueles ministros do STF, presidente da Câmara dos Deputados, presidente do Congresso. Tem que odiar, tem que xingar, ter raiva. Tem que cuspir”, diz o historiador comunista.

“Tem que odiar toda a burguesia brasileira e seus representantes”, reitera ele, antes de se referir aos presos por crimes cometidos como vítimas da sociedade: “A gente tem mais de 800 mil pessoas encarceradas, em sua maioria jovens pretos e pobres, que roubaram um celular, estava com uma trouxinha de droga. 40% não teve nem julgamento. Um encarceramento ilegal, que viola a Constituição, viola a lei de execuções penais, viola todo e qualquer princípio dessa p… de Estado democrático de Direito”.

Em outro trecho do vídeo, Jones Manoel dispara afirmações sem referenciar estudos ou fontes: “A gente é o país do América do Sul que mais mata jornalista, ambientalista, defensores dos Direitos Humanos […] Num país que a classe dominante exerce essa violência, esse extermínio, genocídio, chega e fala assim ‘não ao ódio, o amor vai vencer’. […] Esse governo é uma m…, um bando de miserável, tem tudo que morrer. É isso aí”.

Amor ao próximo

Bruna Torlay, comentarista da rádio Jovem Pan, contrapôs o discurso rancoroso do historiador comunista explicitando os motivos de, na ótica dessa ideologia, o cristianismo representar um adversário a ser combatido.

“A gente ver como eles se sentem confortáveis, à vontade, quando estão num evento interno […] Isso de fato define como a esquerda pensa e como ela age. Como eles se apresentam para nós, como eles se apresentam para a sociedade brasileira, nos seus discursos de fachada, é mentira. Isso que vocês acabaram de ver é o que eles pensam de fato”, introduziu.

Fato histórico, em países que viveram ou estão sob regimes comunistas, o cristianismo é duramente perseguido. Na Coreia do Norte, governada sob uma dinastia totalitária, a simples posse de um exemplar da Bíblia Sagrada é passível de punição severa, como tortura e assassinato.

Bruna, então, pontuou que as divergências entre a ideologia comunista e a cosmovisão bíblica partem de um ponto simples e óbvio: “É violência, é ódio, é divisão das pessoas. Vamos lembrar que uma característica importantíssima do comunismo […] [é a oposição radical] às religiões, porque a essência do cristianismo, da cristandade, é o amor ao próximo. A essência é a justiça, e você só promove justiça a partir do momento que você é capaz de entender o outro e ama-lo como a você mesmo”.

“Isso é uma lição cristã, e o cristianismo é o maior inimigo do comunismo justamente porque ele deixou esse legado ao Ocidente, e para a mentalidade revolucionária, enquanto você tiver o elogio ao amor ao próximo, você não tem espaço para arregimentar exércitos para a derrubada de um sistema ordenado e imposição da nova ordem que eles procuram promover”, concluiu.

https://noticias.gospelmais.com.br/historiador-comunista-prega-odio-violencia-brasil-149588.html

 
Assine o Canal
 
 
 
COMENTÁRIOS