Pastor usar o termo “homossexualismo” e é denunciado ao MP
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Publicado em 19/11/2021

Após a denúncia, o pastor precisou assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e fez uma retratação pública.

Na cidade de Ipiaú, no sul da Bahia, um pastor da Primeira Igreja Batista foi acusado e denunciado ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) por homofobia. O motivo foi que ele usou o termo “homossexualismo” em uma pregação transmitida na internet.

Após a denúncia, o religioso precisou assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e fez uma retratação pública em um culto no dia 10 de novembro.

A pregação em questão aconteceu no dia 30 de julho e foi realizada pelo pastor César Januário. Na hora da palavra, ele alertou a congregação sobre as campanhas do Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho.

Nós estamos vendo o que está acontecendo com as crianças no mundo. Olha o que essa empresa de sanduíches está fazendo e outras que já fizeram também. A [empresa de cosméticos] que também faz promoção do homossexualismo. É para a gente não comprar mais perfume da Natura”, disse o pastor.

Acontece que o termo homossexualismo passou a ser considerado pejorativo devido ao sufixo “ismo”, por ser associado a doenças. Por isso, foi substituído pelo termo homossexualidade.

Quem fez a denúncia foi Mateus Cayres, de 29 anos, que é servidor público federal. Ele não estava presente no culto, mas afirma ter recebido o vídeo de um fiel que gravou a mensagem.

A promotora de Justiça Alícia Violeta Botelho determinou através do TAC que o pastor deveria ler o conteúdo do acordo durante um culto, também transmitido através do YouTube, além de divulgar o termo nas redes sociais da igreja.

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