A revolta do líder religioso se deu após o Ministério Público da Bahia penalizar um pastor por usar o termo em um sermão
Nesta sexta-feira (19), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em suas redes sociais repudiando a ação do Ministério Público da Bahia que penalizou um pastor por usar o termo “homossexualismo” em um sermão.
Na ocasião, o pastor Carlos César, da Primeira Igreja Batista de Ipiaú, no sul da Bahia, criticou propagandas com cunho LGBTQIA+ realizadas por duas empresas.
Malafaia diz no vídeo que atitude do Ministério Público baiano viola a Constituição Federal, já que a Carta Magna prevê, em seu artigo 5°, a liberdade de culto e a proibição de privação de direitos em razão de crença religiosa. Para o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo a situação é “absurda”.
“É um absurdo o Ministério Público querer determinar o que se fala em um culto. Eu quero conclamar todos os pastores do Brasil neste domingo a dar uma palavra na sua igreja, de manhã ou de noite, mostrando os pecados da área sexual: adultério, prostituição e homossexualismo” disse Malafaia
Para finalizar, Malafaia destacou que não pode aceitar nenhum tipo de interferência judicial a liberdade religiosa. O pastor chamou o corrido com o religioso baiano de “afronta”. Segundo Malafaia, o caso pode virar um precedente para que futuramente pastores sejam presos.
“Eles rasgam a Constituição. Isso é uma afronta à Constituição. Isso é uma violação a direitos individuais. Fica aqui a minha indignação. Domingo [21] eu vou falar. E no dia [em] que eu botar o meu pé na Bahia eu também vou falar. Eu desafio essa cretinice, essa bandidagem e essa safadeza.