Microchip usado como passaporte de vacinas suscita polêmica sobre ‘marca da besta’
23/12/2021 07:18 em Novidades

Uma empresa sueca desenvolveu um microchip para substituir o passaporte sanitário em papel que vem sendo exigido por muitos países, e o dispositivo já suscitou polêmica entre cristãos, que o associam à marca da besta descrita em Apocalipse 13.

 

O novo microchip que substitui o passaporte sanitário vem sendo adotado por um considerável número de cidadãos suecos, que usam a tecnologia para comprovar sua vacinação para a covid-19.

O implante do microchip é feito sob a pele do braço ou da mão, levando a especulações entre alguns cristãos de que isso poderia ser o cumprimento de uma profecia bíblica sobre a marca da besta.

Essa tecnologia vem sendo usada na Suécia desde 2014, e ao todo, 6 mil pessoas já fizeram implantes de microchips desse modelo.

O portal South China Morning Post publicou um vídeo em sua conta no Twitter mostrando pessoas na Suécia usando o microchip de passaporte sanitário implantado sob sua pele, e o conteúdo viralizou com mais de 2,4 milhões de visualizações na última quarta feira dia 22 de dezembro.

O microchip tem o tamanho de um grão de arroz e serve para armazenar outros dados além das informações sobre a vacina. Através de um smartphone é possível acessar o conteúdo e, no caso da pandemia, comprovar a vacinação que vem sendo imposta.

Os implantes são uma tecnologia muito versátil que pode ser usada para muitas coisas diferentes”, diz o diretor da empresa, Hannes Sjoblad. “No momento, é muito conveniente ter passaportes COVID sempre acessíveis em seu implante”, acrescenta.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o governo sueco anunciou no dia 1º de dezembro que o passaporte de vacinação será obrigatório para participar de qualquer evento presencial com mais de 100 pessoas. No Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso impôs uma decisão que obriga o governo brasileiro a exigir comprovante de vacinação contra a covid-19 para que estrangeiros ou mesmo cidadãos brasileiros vindos do exterior possam entrar no território nacional.

Muitos usuários do Twitter responderam à postagem, escrevendo “666” e “a marca da besta”, referindo-se às profecias do apóstolo João em Apocalipse 13.

No capítulo 13 do livro do Apocalipse, lemos sobre duas Bestas convocadas por Satanás. A primeira delas surge do mar e se parece com um monstro. A segunda surge da terra e se parece com um cordeiro. A segunda Besta trabalha para que a primeira Besta seja adorada pelos habitantes da terra.

Num determinado momento do texto, essa segunda Besta ordena que uma marca seja colocada na mão direita ou na testa dos homens. Todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, são marcados com o sinal da Besta.

O autor do Apocalipse ainda informa que aqueles que não possuem a marca da besta são impedidos de comprar e vender. Essa marca consiste no nome da Besta, e o número de seu nome é 666 (Apocalipse 13:16-18).

O livro do Apocalipse também adverte que quem adorar a Besta e sua imagem, e carregar sua marca na testa ou na mão, tomará do vinho da ira de Deus. Isso significa que tal pessoa será condenada ao tormento eterno (Apocalipse 14:9-11).

Por outro lado, o livro também revela que aqueles que morreram pelo testemunho de Cristo e pela Palavra de Deus foram os que não adoraram a Besta e não receberam sua marca.

 

 

 

 

 

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