Ação foi movida contra a polícia israelense e agência de segurança.
Uma ativista do Monte do Templo, coordenadora de Nova Mídia de “Beyadenu for the Temple Mount”, entrou com uma ação judicial contra a polícia e a agência de segurança Shabak alegando assédio ilegal pelas duas agências.
A ação, exigindo 200.000 NIS em indenização, foi apresentada pela Adv. Adi Ben-Hur em nome de Maayan Barbie, que afirma ter passado por uma série de assédios, ligações ameaçadoras e uma prisão humilhante que incluiu uma revista corporal na entrada do Monte do Templo.
Segundo Barbie, o caso começou em agosto de 2020, quando ela começou a receber telefonemas de números desconhecidos, onde indivíduos não identificados alegaram que ela era “requisitada para interrogatório”, e que a mesma “tinha uma dívida”.Eles disseram que ela deveria ir a uma delegacia em Jerusalém. No entanto, Maayan sabia que não tinha dívidas, então começou a andar pelas ruas sempre acompanhada, temendo o desconhecido. Seu advogado chegou à delegacia de Moriah para saber sobre a conduta da polícia, mas não recebeu resposta.
Mais tarde, policiais chegaram à casa dos pais de Barbie em Haifa, e causaram grande pânico aos seus pais. Em 25 de agosto, Maayan chegou ao Monte do Templo e foi detida sem nenhuma explicação. A polícia confiscou ilegalmente seu telefone, privando a mesma de falar com seu advogado e descobrir a causa de sua detenção.
Após ser detida, Maayan foi levada para a delegacia perto do Muro das Lamentações, onde foi solicitada a levantar a saia e expor sua roupa íntima. Revistas íntimas também foram realizadas. Quando o advogado de Maayan chegou à delegacia, seu “interrogatório” já havia terminado.
De acordo com God TV, Barbie acredita que o objetivo desta “investigação” era assustá-la. A ação foi apresentada nos últimos dias no Tribunal do Magistrado de Jerusalém, acusando assédio sexual, violação da Lei de Difamação e da Lei de Proteção à Privacidade, prisão falsa e mais.