Israel tem mantido relações com a Ucrânia e a Rússia, uma posição que permitiu ao primeiro-ministro israelense agir como mediador na invasão ordenada por Vladimir Putin.
No entanto, a Lei de Retorno de Aliyah, que estabelece Israel como a pátria e refúgio do povo judeu, baseada na profecia de reunião dos exilados, tem recebido críticas dos EUA.A profecia dos judeus que retornam à sua terra natal foi profetizada tanto por Isaías quanto por Jeremias e é um direito concedido pelo Estado de Israel aos judeus em todo o mundo.
No domingo, a Autoridade de População, Imigração e Fronteiras disse que 7.179 pessoas chegaram da Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, das quais 221 foram recusadas a entrar.
Na semana passada, a ministra do Interior, Ayelet Shaked, disse que Israel permitiria que aproximadamente 20.000 ucranianos que estavam com vistos de turista ou no país ilegalmente antes da invasão russa permanecessem no país.Segundo Israel 365 News, em entrevista, a subsecretária de Estado dos EUA para assuntos políticos, Victoria Nuland, pediu a Israel que se juntasse ao grupo de países que sancionaram a Rússia.
“O que estamos pedindo, entre outras coisas, é que todas as democracias ao redor do mundo se juntem a nós nas sanções de controle financeiro e de exportação que colocamos em Putin. Você não quer se tornar o último paraíso para o dinheiro sujo que está alimentando as guerras de Putin”, disse ela.
A posição da subsecretária gerou críticas, já que o objetivo do governo de Israel é receber os judeus de volta, mas pretende manter boas relações com ambos os países.