Vereador petista que invadiu igreja tem mandato cassado
22/06/2022 08:08 em Novidades

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou a cassação em 1º turno, com 25 votos a favor, 7 contrários e uma abstenção

Nesta terça-feira (21), a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em 1º turno, a cassação do vereador Renato Freitas (PT). Foram 25 votos a favor, 7 contrários e uma abstenção.

O petista foi processado por quebra de decoro parlamentar depois de liderar uma invasão na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Curitiba (PR), em fevereiro desse ano.

O vereador ainda enfrentará o 2º turno da votação nesta quarta-feira (22), às 15h30. Freitas perderá o mandato se tiver no mínimo 20 votos necessários para aplicação da sanção, já que não cabem mais recursos na Câmara.

Entretanto, se for aprovada a cassação, a defesa do petista poderá recorre na Justiça.

Renato Freitas e sua defesa não compareceram à sessão. Em suas redes sociais, ele divulgou uma declaração atribuída a seu advogado, Guilherme Gonçalves, em que questiona o julgamento.

“Se a sessão for mantida, a defesa julga ilegal, e pode inclusive sujeitar o presidente da Câmara a consequências de improbidade administrativa, abuso de autoridade e violação das prerrogativas da advocacia”, compartilhou Freitas. …

O vereador petista foi eleito para a Câmara Municipal de Curitiba com 5.097 votos nas eleições municipais de 2020. A sua trajetória é marcada por detenções e controvérsias.

Em outubro do ano passado, o político teve um processo ético disciplinar arquivado na Câmara Municipal de Curitiba. Ele era acusado de quebra de decoro por ofensas discriminatórias, ofensas morais à dignidade e intolerância religiosa ao se referir à bancada evangélica da Casa como “pastores trambiqueiros”.

O histórico do vereador mostra que, em novembro de 2020, quando havia acabado de ser eleito, ele foi flagrado pichando um toldo do supermercado Carrefour no bairro Parolin, em Curitiba.

Já em junho de 2021, o vereador foi detido pela Polícia Militar na Praça 29 de Março, no bairro Mercês. Freitas foi abordado sob a alegação de obstrução do trabalho da PM.

Um mês depois ele voltou a ser preso, desta vez pela Guarda Municipal, acusado de agredir um homem durante um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (PP).

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