Críticos estão considerando que a UE está passando por “chinificação”.
União Europeia lançará um programa de identidade digital para os cidadãos em setembro de 2023.
De acordo com CBN News, alguns críticos estão considerando que a UE está passando por “chinificação”. E eles alertam, que tal programa pode ser considerado um “cavalo de Tróia”, já que passará informações pessoais para o governo.
No entanto, o programa ganhou apoio dos EUA.
A União Europeia, explicou em vídeo, que a identidade digital tem como objetivo facilitar a vida dos cidadãos mantendo a segurança online.
“As carteiras de identidade digital europeia nos permitirão armazenar e trocar documentos e informações legais, enquanto controlamos totalmente quais dados queremos compartilhar com quem,” diz o vídeo da UE.
Ursula Von der Leyen, presidente da União Europeia, afirma que as identidades digitais promoveram mais segurança e controle de dados aos usuários.
O programa será chamado de “carteira digital” e funcionará em um aplicativo de celular e terá em seu conteúdo, informações que a pessoa desejar incluir, como médicas ou financeiras, por exemplo.
Entretanto, o programa está sob ataque no Parlamento Europeu.
Cristian Terhes, romeno e membro do Parlamento Europeu, um dos críticos que afirma que a União Europeia pode estar passando por uma “chinificação”.
Não apenas por causa do programa em si, mas desde que os passaportes COVID se tornaram obrigatórios.
“Claramente estamos testemunhando agora, a ‘chinesificação’ da Europa, porque vemos o que está acontecendo na China agora com a pontuação de crédito social, onde o governo está monitorando … todas as pessoas do começo ao fim, tudo o que eles fazem, em todos os lugares que eles andam. Eles controlam tudo e vigiam tudo. Este é um exemplo de tirania,” disse Terhes.
Porém, a UE afirma que o programa será voluntário.
“Quão voluntária é a Carteira Europeia de Identidade Digital? Mas ainda mais importante, quão voluntária ela permanecerá no futuro? Porque a União Européia sempre apresenta bons planos para eventualmente abusar dela, para criar mais controle,” questionou Rob Roos, membro do Parlamento Europeu.
Pessoas em Washington pediram a Joe Biden para incluir as identidades digitais para os americanos, a fim de combater o roubo.
Alexis Hancock, diretor de engenharia da Electronic Frontier Foundation, diz que as identidades digitais não são de fato proteção contra roubos.
Mas, ele afirmou que as identidades digitais incentivam o roubo.
“Acho que isso realmente aumenta o vetor de ataque. Isso faz de você um alvo maior aos meus olhos, especialmente se for uma identidade digital emitida pelo governo. maior potencial de violação de alguma forma devido a esse armazenamento de longo prazo. E quando você consegue associar algo assim a uma determinada pessoa, pode alternar desse identificador de longo prazo para outras informações sobre ela e comprometer, diga suas contas bancárias ou comprometa algum tipo de informação sobre você,” declarou Alexis.
Cidades como Roma e Bolonha, na Itália, aguardam não apenas as carteiras digitais, mas estão promovendo créditos sociais que pagam aos cidadãos que contribuem ao combate as mudanças climáticas.
Esse sistema de crédito social, pode ser facilmente incorporado a uma identidade digital.
Alexander Tschuggel, ativista católico austríaco, afirma que qualquer tipo de crédito será perdido pelos cristãos, por causa da oposição a questões como o aborto, por exemplo, que a União Europeia considera um direito humano.
“Portanto, não quero que a União Europeia tenha a possibilidade de examinar tudo o que faço, tudo o que digo, tudo o que tenho e como me movo e onde estou a qualquer momento. Esses sistemas são impulsionados por pessoas que são altamente anti-cristãos”, disse Tschuguel
Terhes adverte que a nova identidade digital da UE é o próximo passo em um processo em que o governo de Bruxelas gerenciará todos os aspectos da vida das pessoas.
“É isso que faz a diferença entre a tirania e a democracia: quando você sabe tudo sobre o que seu governo faz, isso é democracia. Quando o governo sabe tudo sobre você, isso é tirania”, concluiu Terhes.