O texto em 1 Pedro 3:18-19 diz que Cristo sofreu pelos pecados para nos levar a Deus, foi mortificado na carne, mas vivificado pelo Espírito.

A expressão “pelo Espírito” e “na carne” no versículo 18 estão relacionadas à carne e ao espírito de Cristo. Quando Cristo levou o pecado e a morte sobre si mesmo, isso causou a separação de Seu espírito humano do Pai, mas após a expiação, Seu espírito retomou a aliança que havia sido quebrada.

No verso 19, Pedro diz que Cristo pregou aos espíritos em prisão, mas a palavra “pregou” não é a que normalmente é usada para descrever a pregação do evangelho. Isso sugere que Cristo fez uma proclamação especial aos “espíritos em prisão” em algum momento entre sua morte e ressurreição.

Alguns teólogos argumentam que a palavra “espíritos” no versículo 19 se refere a anjos ou demônios, e não seres humanos, e que Pedro se referiu às pessoas como “almas”.

No entanto, não há nenhuma evidência bíblica de que Cristo visitou o inferno, mas sim que Ele foi ao Hades, que é um lugar temporário onde os mortos aguardam a ressurreição.

Cristo provavelmente pregou uma declaração de vitória sobre Satanás e suas potestades, e Efésios 4:8-10 indica que Cristo foi ao “paraíso” e levou ao céu todos aqueles que Nele haviam crido antes de Sua morte.

No entanto, a Bíblia não é totalmente clara sobre o que exatamente Cristo fez durante os três dias entre sua morte e ressurreição.

Assim, devemos lembrar que a Bíblia não oferece uma segunda chance para salvação após a morte, mas sim um julgamento.