Nos Estados Unidos, quase 3.000 igrejas deixaram a Igreja Metodista Unida (UMC), devido a sua posição pró-LGBT.
A onda de desfiliação vem desde o ano passado quando centenas de congregações não concordaram com os posicionamentos da denominação com seu direcionamento teológico sobre a homossexualidade.
Mesmo a UMC não liberando a ordenação de ministros homossexuais não celibatários e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, muitos líderes e membros progressistas se recusam a impor ou seguir essas regras.
Com isso, a ala mais conservadora está deixando a igreja. No último sábado (06), a Convenção UMC do Alabama-Oeste Flórida aprovou em votação a desfiliação de 193 congregações, que representam 38% das igrejas da região.
Em comunicado divulgado no mesmo dia, David Graves, bispo da denominação nos estados, lamentou a saída das congregações.
“Lamentamos dizer adeus às 193 igrejas que se desfiliaram da Igreja Metodista Unida e desejamos-lhes o melhor no ministério. Muitas dessas igrejas têm clérigos e leigos dedicados que realmente desejam servir a Deus e suas comunidades”, afirmou David.
Também no sábado (6), a Convenção da UMC do Oeste Carolina do Norte permitiu que 192 igrejas deixassem a denominação.
Em maio de 2022, a UMC se dividiu, com o lançamento da Igreja Metodista Global, uma nova denominação conservadora que se separou da Igreja Metodista Unida, após décadas de debates sobre casamentos LGBTQ.