Achados arqueológicos constituem uma das principais fontes de autoridade histórica a respeito da Bíblia sagrada, visto que confirmam muitos dos seus relatos, provando que as Escrituras, além de um texto religioso, também se trata de um documento histórico, por exemplo, sobre a crucificação de Jesus.
Recentemente, por exemplo, arqueólogos encontraram novos vestígios da morte de Jesus Cristo. As descobertas ocorreram durante uma escavação na área da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Os trabalhos no local foram conduzidos pelo Departamento de Antiguidades da Universidade Sapienza de Roma, sob a direção de Francesca Romana Stasolla, segundo informações do Israel 365 News.
Os arqueólogos encontraram no local um layout cristão primitivo da Edícula, era acessado por meio de dois degraus de mármore branco, onde também havia um piso de lajes de pedra lítica, que se estendia por aproximadamente 6 metros para leste.
Edícula é um santuário (veja a foto de capa dessa matéria) composto de duas salas, sendo a primeira um local onde é armazenado um fragmento da pedra que acredita-se ter sido a rocha utilizada para selar o túmulo de Jesus, antes da sua ressurreição. A segunda sala é o local onde se acredita ser o local exato do túmulo de Jesus.
Achados
No local, os arqueólogos também encontraram um tesouro de moedas do período do imperador cristão romano Valens (364-378), assim como um fragmento de revestimento de parede, provavelmente da Edícula.
As descobertas são vestígios de uma ornamentação sacra que indicam a forma como o local onde o corpo de Jesus Cristo teria sido posto foi tratado, algo que reflete a veracidade do relato histórico sobre a Sua morte e ressurreição.
Não por acaso, até hoje a Edícula, em Jerusalém, é guardada com extremo cuidado e segurança pelas autoridades. As escavações recentes no local, por fim, foram encerradas em 27 de junho desse ano e contaram com um orçamento de US$ 11 milhões.