Crente casado pode ter amigos do sexo oposto? Escritora cristã vê riscos e dá conselhos
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Publicado em 24/08/2023

A amizade é fundamental para a convivência humana, mas isso deve existir com algumas limitações quando envolve a relação do crente casado com amigos do sexo oposto, segundo a escritora cristã Amanda Idleman, autora de devocionais bíblicos.

Para Amanda, as amizades de um casal devem ser “monitoradas”, dado à “natureza pecaminosa” humana. Isso porque, segundo a escritora cristã, amigos são pessoas íntimas que desenvolvem fortes laços afetivos.

“Flertar e conversar sobre coisas íntimas não é algo que pare automaticamente só porque você é casado”, diz ela, defendendo que a vigilância é “sempre necessária”, pois “às vezes, a ideia de que um elogio ou um olhar brincalhão está ‘fora dos limites’ torna-o muito mais uma tentação para todos os envolvidos.”

Conselhos

Amanda Idleman sugere alguns conselhos para o crente casado, como por exemplo, jamais ter encontros individuais com amigos do sexo oposto, pois “os limites adequados são uma parte saudável de manter seu casamento seguro.”

“Todo amigo que eu amo e aprecio na minha vida são pessoas que conheço porque meu marido é o primeiro amigo deles. Passamos um tempo com outros casais como casal. Não faço piadas íntimas, não compartilho detalhes íntimos da minha vida ou oro por meus amigos sem meu marido ao meu lado”, diz ela.

Isso também vale para o encontro com pastores, segundo a escritora cristã. Em sua opinião, ela defende que esse tipo de relacionamento ocorra apenas na presença de outras pessoas.

“Não me encontro sozinha com outros líderes do sexo masculino na minha comunidade. Se eu me encontrar com um pastor, nos encontramos como um grupo. Eu faço aconselhamento com conselheiras e mentoras. Mesmo em um ambiente de trabalho, abordo os homens no contexto de um grupo”, sustenta.

Outro conselho oferecido por Amanda diz respeito a ter humildade para reconhecer as próprias fraquezas. Em caso de tentação, a situação precisa ser resolvida de imediato com o cônjuge, eliminando o mal pela raiz.

O crente casado também não pode se achar seguro o suficiente para lidar com as tentações. Amanda, finalmente, diz em seu artigo para o Crosswalk que toda essa preocupação também é uma forma de proteger a família e transmitir um recado aos filhos.

“Em nossos casamentos, damos um exemplo para nossos filhos sobre como ter amizades saudáveis e apropriadas com as do sexo oposto. Nossas escolhas deixam um legado. Ser um cônjuge que protege seu casamento acima de tudo é um legado maravilhoso para passar para a próxima geração”, conclui.

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