Local onde Jesus curou cego vai ser aberto ao público
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Publicado em 15/09/2023

Uma nova escavação em Jerusalém revelou degraus não vistos há mais de 2.000 anos no Tanque de Siloé, local onde o Novo Testamento registra que Jesus curou um homem cego.

Segundo Fox News, as escavações recentes na área do Tanque de Siloé, um local bíblico reverenciado por cristãos e judeus, alcançaram um progresso significativo, desenterrando cerca de oito degraus que descem até a piscina e que não eram vistos há 2.000 anos, por volta do período em que Jesus caminhou pela Terra.

“Essas escavações contínuas dentro da Cidade de Davi, especialmente do Tanque de Siloé e da Rota de Peregrinação, são uma das maiores confirmações dessa herança e do vínculo de milênios que judeus e cristãos têm com Jerusalém. Não apenas como questão de fé, mas como questão de fato”, disse Ze’ev Orenstein, diretor de Assuntos Internacionais da Fundação Cidade de Davi.

Nesse sentido, a Fundação Cidade de Davi é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1986, “dedicada à preservação e ao desenvolvimento da Cidade de Davi e seus arredores, e está comprometida em conectar pessoas de todas as religiões e origens com a antiga Jerusalém”.

“A meia milha que atravessa a Cidade de Davi, do Tanque de Siloé no sul, continuando ao longo da Rota de Peregrinação, até os degraus ocidentais do Muro das Lamentações, degraus do Sul e Monte do Templo, representa a meia milha mais significativa do planeta. Não há meia milha em nenhum lugar da Terra que signifique mais do que a meia milha que é a Cidade de Davi”, afirmou Orenstein.

De acordo com as duas agências israelenses e a Fundação Cidade de Davi, a piscina foi construída pela primeira vez há cerca de 2.700 anos como parte do sistema de água de Jerusalém no século VIII a.C. A construção ocorreu durante o reinado do Rei Ezequias, conforme citado na Bíblia no Livro de Reis II, 20:20.

Estimativas apontam que o local passou por várias etapas de construção. Uma pequena seção do tanque, que foi totalmente escavada, está acessível ao público há vários anos. A grande maioria do tanque está sendo escavada e será aberta gradualmente ou quando todo o local for desenterrado.

Por fim, Orenstein observou que, em poucos anos, os visitantes da Cidade de Davi poderão testemunhar a história factual por si mesmos e “ver com seus próprios olhos, tocar com suas próprias mãos e caminhar com seus próprios pés sobre as mesmas pedras que seus antepassados percorreram milhares de anos atrás, enquanto faziam o caminho para Jerusalém em peregrinação”.

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