“CPI das Igrejas Evangélicas”; Entenda por que pastores podem ser investigados
11/01/2024 21:45 em Novidades

Uma onda de polêmica envolve a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Vereadores de São Paulo, especialmente sobre o padre Júlio Lancellotti. Em resposta, internautas iniciaram uma campanha nas redes sociais nesta quarta-feira (10/1), pedindo a abertura de uma investigação contra as igrejas evangélicas. A hashtag “CPI das Igrejas Evangélicas Já” tornou-se um dos tópicos mais discutidos do momento na plataforma X (antigo Twitter).

Usuários da rede social argumentam que as igrejas evangélicas, apesar de recolherem milhões de reais em dízimos, gozam de isenção fiscal. Há críticas sobre a falta de um controle fiscal rígido e alegações de que algumas igrejas exigem contribuições como requisito para a permanência dos fiéis na denominação.

O professor e político Thiago Bagatin se destacou entre os críticos, afirmando em um vídeo que “algumas igrejas movimentam milhões, mas seus líderes vivem em luxo, enquanto os fiéis, mesmo em dificuldades financeiras, são persuadidos a doar bens valiosos”. As críticas são direcionadas principalmente ao pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com foco em sua viagem a Dubai e a mansão em que vive, reforçando o pedido pela CPI.

Além das questões financeiras, Bagatin apontou o uso político das igrejas como outra razão para a investigação. Ele critica a isenção fiscal das igrejas como uma forma de ganho político e manipulação da fé dos fiéis.

Outra preocupação expressa pelos internautas é a possível ligação de igrejas com esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. Henrique Palmiery, usuário do X, relembrou casos recentes, como as alegações de propinas no MEC envolvendo pastores, para reforçar a necessidade de uma CPI.

Até o momento, parlamentares ainda não se pronunciaram sobre a possibilidade de instauração de tal CPI.

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