Relatório mostra formação de listas com informações de cidadãos que se opuseram a vacina Covid-19.
Conservadores levantam preocupações sobre o rastreamento, relatado pelo governo Biden, de funcionários federais que pediram isenções religiosas para as vacinas Covid-19. Segundo um relatório divulgado pela Heritage Foundation, pelo menos 19 agências federais haviam criado ou proposto uma lista de opositores religiosos para a vacina.
O relatório, baseado na pesquisa do Registro Federal, mostrou que pelo menos 19 agências federais totais, incluindo cinco agências de nível de gabinete, criaram ou propuseram criar essas listas de rastreamento para pedidos de isenção religiosa de seus funcionários.“Agora parece que um número crescente de agências federais estão mantendo e preservando os nomes desses indivíduos, informações religiosas, informações de identificação pessoal e outros dados armazenados em listas em várias agências governamentais”, afirmou o relatóro.
Os autores do relatório Sarah Parshall Perry e GianCarlo Canaparo, bolsistas do Centro de Estudos Jurídicos e Judiciais Edwin Meese III da Heritage, observaram que as listas serão compartilhadas entre agências federais e incluem informações como afiliação religiosa, nomes, informações de contato, endereço residencial, entre outras.
De acordo com o The Christian Post, o First Liberty Institute, um escritório de advocacia conservador com sede no Texas, divulgou um comunicado em resposta ao relatório da Heritage Foundation, descrevendo as listas como “alarmantes”.
Essas políticas podem impactar negativamente a liberdade religiosa para pessoas de todas as crenças em todo o país. É incrivelmente perigoso (de fato, distópico) que o governo tenha uma lista de cidadãos religiosos à sua disposição”, escreveu Jorge Gomez, do First Liberty Institute.
Segundo Gomez, a tirania e a repressão não estão muito longe quando o Estado começa a rastrear ativamente os fiéis. Ele alega que a liberdade religiosa está muito ameaçada uma vez que o Estado monitora os cidadãos religiosos, a fim de fazê-los se conformar com o ponto de vista sancionado pelo governo.